O que penso sobre meus amigos

Amigos são pessoas que nos acompanham em nossas vitórias e derrotas, são pessoas que,às vezes,brigamos mas depois tudo normaliza. Quando há amizade tudo de se recompõe.

Fazemos amizades na rua, na escola e,às vezes,ambiente de trabalho...Em tantos locais que passamos e nos deixamos ser vistos.

A vida toda guardamos no peito nomes, rostos e situações que envolvem pessoas a quem chamamos de amigos. O tempo sempre dirá quem ficará e quem irá embora...
Raras vezes,nos deparamos com alguns equívocos, e aí confundimos colegas com amigos. Descobrimos também aqueles que depositamos tanta confiança, demos tanto amor e no fim descobrimos que nem amigos foram... Outras vezes o nosso coração adota pessoas de quem nunca passou em nossas cabeças que estariam no rol de amizade. Entram em nossos corações, alojam-se e nunca mais sairão.
Em alguns momentos confundimos o coleguismo de mesa de bar com amizade;outras vezes até são amigos.Mas amizade não se fundamenta em mesa de bar, em fila de cinema e em viagens em grupo. Amigos são pessoas que estão nos tempos bons e ruins,independente de tantas coisas que não poderíamos nem imaginar.
Amigo é aquela pessoa que talvez não seja a pessoa mais perfeita,mas tem valores que substituem quaisquer imperfeição alencadas ao caráter e respeito, à sinceridade e lealdade.
A amizade é algo que pode adormecer e voltar intacta, amizade é algo que pede recomeço e continuidade.
Amizade é algo que não põe ranking; cada um é importante em suas qualidades sem implicar colocação.
Os amigos são uma outra parte nossa como já disse um poeta, é alguém que guardamos no peito como disse o compositor.
Amizade é algo tão sublime que, talvez, o texto que melhor definiria você que é meu amigo é este que segue:

"...escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que 'normalidade' é uma ilusão imbecil e estéril" (Oscar Wilde).