Achar, Pensar, Agir
Você já conheceu alguém ou viu na história alguém ser lembrado por “achar” ou “pensar” alguma coisa? Feliz, ou infelizmente, eu não encontrei. Certo ou errado, sempre somos lembrados pelo que “fazemos” ou “deixamos” de fazer, e nunca por aquilo que achávamos que faríamos, pelo que pensamos em fazer, ou sonhamos em fazer. Imagine se os livros do presente ou do passado citassem:
- Santos Dumond pensou em voar, mas não se arriscou no seu sonho.
- Copérnico indagou: será que interessa mesmo que a terra seja redonda, sendo meu o risco de virar churrasco? Sai fora.
– Pedro Álvares Cabral disse a sua majestade: eu não posso ir por causa do meu enjoo na viagem pelo mar!
– Albert Einstein ficava em casa ou numa mesa de bar achando tudo relativo num absoluto marasmo.
– Romeu questionou ao seu autor: será que realmente vale a pena fazer tudo isso por Julieta, Sr. Shakespare?
– Princesa Isabel ao escrever a Lei Áurea: pessoal, tudo bem, eu autorizo a libertação dos escravos, mas quem lavará minhas roupas?
Palavras e “achismos” podem ser importantes, mas não deixam marcas. A imagem e a ação é que se fixam nas pessoas ou na própria história. Em toda escolha há riscos, há o “frio na barriga”. Uma vida sem nenhum risco, por si só, já é um grande risco.
Portanto, se você tem algo a fazer, pare de achar ou pensar e faça. Caso contrário, alguém do seu lado ou distante será lembrado pelo que você somente pensou ou sonhou. Não pense que isso vale apenas para questões profissionais ou materiais, até na vida pessoal e sentimental essa reflexão se aplica. Não somos observados apenas por nossas palavras, mas também pelas ações.
Autor Desconhecido
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