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Mostrando postagens de agosto, 2014

Julgamento

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Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco. Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia: - Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo? O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo. Numa determinada manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia inteira se reuniu e o povo disse: - Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça! - Não cheguem a tanto, retrucou o velho. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se se trata de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este é apenas um julgamento. Quem pode saber o que vai acontecer? As pessoas riram do velho. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso, ele trouxera u

Os 3 últimos desejos de Alexandre, o Grande

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OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE O GRANDE Quando à beira da morte, Alexandre convocou seus Generais e seu Escriba e relatou a estes seus 3 últimos desejos: 1 – Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos mais reputados Médicos da época; 2 – Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…); 3 – Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos. Um dos seus Generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre a razão destes. Alexandre explicou então: 1 – Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que médicos não têm poder de cura nenhum perante a morte; 2 – Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem; 3 – Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias pa

Achar, Pensar, Agir

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ACHAR, PENSAR E AGIR  Você já conheceu alguém ou viu na história alguém ser lembrado por “achar” ou “pensar” alguma coisa? Feliz, ou infelizmente, eu não encontrei. Certo ou errado, sempre somos lembrados pelo que “fazemos” ou “deixamos” de fazer, e nunca por aquilo que achávamos que faríamos, pelo que pensamos em fazer, ou sonhamos em fazer. Imagine se os livros do presente ou do passado citassem: - Santos Dumond pensou em voar, mas não se arriscou no seu sonho. - Copérnico indagou: será que interessa mesmo que a terra seja redonda, sendo meu o risco de virar churrasco? Sai fora.  – Pedro Álvares Cabral disse a sua majestade: eu não posso ir por causa do meu enjoo na viagem pelo mar!  – Albert Einstein ficava em casa ou numa mesa de bar achando tudo relativo num absoluto marasmo.  – Romeu questionou ao seu autor: será que realmente vale a pena fazer tudo isso por Julieta, Sr. Shakespare?  – Princesa Isabel ao escrever a Lei Áurea: pessoal, tudo bem, eu autorizo a lib

Mais ou Menos

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MAIS OU MENOS A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.  . A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. . A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.  . Tudo bem.  . O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, é sonhar mais ou menos, é ser amigo mais ou menos, é namorar mais ou menos, é ter fé mais ou menos, é acreditar mais ou menos.  . Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.  . Chico Xavier