Carnaval: da origem à nostalgia que não veremos jamais!

De origem grega, o Carnaval surgiu como agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e colheitas. Depois, tantos gregos quanto romanos,inseriram bebidas e orgias ficando a festa inaceitável,posteriormente aos olhos da Igreja. No geral, era uma festa que cultuava a alegria e conquistas.


Posteriormente,muito posteriormente a Igreja acatou o festejo carnavalesco aos seus moldes, deixando os populares espantados por ver o Carnval através de cultos oficiais,distanciando dos 'atos pecaminosos' de outrora...

Durante a Idade Média, lá estava o Carnaval com pessoas fantasiadas e com máscaras. Imagino a beleza da festa!... Imagino uma Veneza bonita de ser ver. Ver para crer que valia a pena.

No Brasil, a festa só chega no século XVIII, mas somente a partir do século XIX que surgem os blocos carnvalescos com enfeites de carros,adereços e pessoas fantasiadas mais ou menos como hoje em dia.

Por volta de 1840,os bailes popularizam as músicas de Carnaval. No final deste século surgem algumas grandes obras,entre elas o "Abre alas", da Chiquinha Gonzaga,em 1899.

No fim dos anos 1930, temos "A Jardineira", de Benedito Lacerda e Humberto Porto,por volta de 1938. Em 1940, Haroldo Lobo e Nássara criam "Allah-lá-ô,ôôôôôô".
E esses tempos voltam? Eu nunca viverei esses tempos de outrora. Mas imagino,vivinho em minha mente.

Mas o que me encanta é este Carnaval de antigamente,acrescentado das marchinhas e com uma nostalgia que poucos blocos mantem (a citar o Bloco da Saudade, de Recife).


Se pudesse, viveria na época de um Carnaval que poderia ouvir e até ser folião (queria a Máquina do Tempo agora) no meio das marchinhas. Lembrei agora de uma novela das 6 da Globo chamada "Direito de Amar" que começava numa festa belíssima de Carnaval...Que época bonita e inocente de um Carnaval.

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