"ERRANDO DISCUTIR" -

Recebi este e-mail no dia 23.04.2010 da amiga, consultora e professora Sileide Leite. Não pensei duas vezes para postar. Eu estou repensando esta profissão "PROFESSOR",será que vale a pena,com tantos entraves pelo caminho ? Para mim tornou-se profissão perigo. "SER PROFESSOR" QUEM SOU EU? Sou Um Professor que PENSA... Pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente mais uma vez o responsabilizará pelo insucesso do aluno....... Sou um professor que LUTA....... Dentro da sala de aula, todos os dias, para que os alunos, em vez de brigar, passem a refletir ....a pensar..... Sou um professor que luta contra os próprios princípios de educação,ética e moral. Sou um professor que COMPREENDE... Porque tanto gasto com propagandas , publicidades sobre nossas escolas e nossa educação ,e tão pouco se investe verdadeiramente na educação.... Que é muito dificil lutar contra as regras do "sistema". Sou um professor que CRITICA....... A

"Te ter só comigo e ainda cobrar-lhe atenção, Não compartilhar nem mesmo com os amigos. Total insegurança mesmo quando estás comigo. Cercar teus passos, seguir os teus caminhos. Mentir, dizendo que não quer explicação. Brincar que nem amigos, Doença de perdão, Paixão". Escrito numa noite de 16 de julho de 2002,em que sentimentos se misturavam e os pensamentos iam longe, incomodavam-me.

"Não faz sentido o ar, a água, o calor, a minha vida. Não tem sentido, os calafrios, o coração acelerado, a voz trêmula, a sua ausência... Não há sentido em minha existência não ter você". Escrito numa noite de 16 de julho de 2002.

Por um momento, por um minuto, por alguns segundos, por milhões de pensamentos, eu tive vc em mim. Na minha mente por alguns dias, no meu corpo por poucos instantes, nos meus lábios por preciosos e infinitos segundos... Momentos esses que hoje me tiram a paz, paz que eu já nem sei mas, de onde ela vinha ou se ela um dia já veio, da minha mente,mais uma vez dos meus lábios e do meu corpo... você escolheu ir embora, mas insistiu em ficar na minha vontade. Por minha aluna: Cátia Barros.