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Mostrando postagens de agosto, 2011

MORTE

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim que é arquiteto,pós-graduado em Marketing dizia mais ou menos o seguinte: Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do   esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a  fronteira entre o passado e o futuro. Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solte

PARCERIAS: CRESÇA E AJUDE OS OUTROS A CRESCER

Por que os Beatles não fizeram mais o mesmo sucesso depois que se separaram? Certamente a resposta passa pelo conceito de parceria. Quando os quatro trabalhavam juntos, podiam otimizar seus talentos. Quando gravavam um disco, tinham quatro compositores e, para selecionar as faixas, bastava escolher as melhores músicas. Se John Lennon tinha 8 músicas, podia dar-se ao luxo de escolher apenas as melhores porque Paul McCartney tinha outras tão boas, assim como os demais. Parceira é isto: é criar um relacionamento no qual se pode aproveitar o melhor de todos os envolvidos. Por isso, a característica marcante dos campeões é construir relacionamentos em que todos os envolvidos lucrem, aprendam e possam fazer o melhor. O verdadeiro campeão sabe como criar parcerias, como oferecer oportunidades aos seus parceiros e motivá-los a aprimorar o trabalho... O campeão não pensa só em si mesmo,e não se preocupa apenas em fazer a sua parte. Ele pensa em fazer a sua parte e em ajudar os outros a fazer

A voz do silêncio

Pior do que a voz que cala é um silêncio que fala. Simples, rápido! E quanta força! Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades. Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim. É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado. Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois grit

"Pai,começa o começo"

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito. Meu pai faleceu há muito tempo, não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar,o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o

Tempo certo

Em um dos livros bíblicos - o Eclesiastes - há um texto de grande beleza. É o capítulo 3. Esse texto, que é atribuído ao sábio Rei Salomão, versa sobre o tempo e é uma preciosa lição.  Diz que tudo tem o seu tempo determinado, e que há tempo para todo o propósito sob o céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou. Tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir ou de dançar. Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se. Tempo de buscar, e tempo de perder. Tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar, e tempo de costurar. Tempo de calar, e tempo de falar. É uma sábia avaliação do ritmo e das leis que regem a vida. Nascemos quando precisamos de mais uma experiência na Terra. E devemos deixar o corpo, no momento exato em que já cumprimos nossa missão na Terra. Nem antes, nem depois, mas no exato momento em que Deus nos convida a voltar para a nossa casa celeste. Há a hora certa para falar:

A vida que pediu a Deus

Se fosse feita uma enquete nas ruas com a pergunta "você tem a vida que pediu a Deus?", a maioria  responderia com um sonoro quá quá quá. Lógico que alguém desempregado, doente ou que tenha sido vítima de uma tragédia pessoal não estará muito entusiasmado. Mas mesmo os que teriam motivos para estar - aqueles que possuem emprego, saúde e alguma relação afetiva, que é considerada a tríade da felicidade - também não têm achado muita graça na vida. O mundo é habitado por pessoas frustradas com o próprio trabalho, pessoas que não estão satisfeitas com o relacionamento que construíram, pessoas saudosas de velhos amores, pessoas que gostariam de estar morando em outro lugar, pessoas que se julgam injustiçadas pelo destino, pessoas que não agüentam mais viver com o dinheiro contado, pessoas que gostariam de ter uma vida social mais agitada, pessoas que prefeririam ter um corpo mais em forma, enfim, os exemplos se amontoam. Se formos espiar pelo buraco da fechadura de cada um, d