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Mostrando postagens de maio, 2011

Mudança de direção

Meu pai sempre fez o que quis. Em diferentes épocas, foi marinheiro, açougueiro, fazendeiro, inventor, paisagista, empreiteiro. Fui criado acreditando que trabalho era qualquer coisa que se quisesse fazer. Supunha que sempre que a gente resolvesse mudar de ocupação, bastava iniciar uma nova. Portanto, enquanto outras pessoas precisavam ter coragem para resistir às pressões dos pais e realizar os seus sonhos, eu não tinha esse problema. Quando disse ao meu: “vou abandonar a faculdade de direito e ser artista!”, ele respondeu: “se é isso que você quer, tudo bem!”. Eu pintei retratos até os vinte e poucos anos, quando passei a me interessas pela “atitude positiva”. Nesse momento, decidi fazer da pintura a óleo um passatempo, não minha profissão, e comecei a ganhar a vida dando seminários de desenvolvimento pessoal. Quando estava com quase 30 anos, comecei a escrever livros e – para ilustrá-los – me tornei cartunista. Atualmente, passo a maior parte das horas de trabalho dando palestras e