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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Sem limites

Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava o seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente, era tamanha a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto, o reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio - a barreira entre ele e o que buscava, havia desaparecido. Nós estamos parados no meio do nosso próprio caminho.  E, a menos que compreendamos isso, nada será possível em direção ao nosso crescimento. Se a barreira  fosse alguma outra pessoa, poderíamos nos desviar, mas nós somos a barreira. Nós não podemos nos desviar - quem vai desviar-se de quem? Nossa barreira somos nós e nos seguirá como uma sombra. Esse é o ponto onde nós estamos - juntos da água, quase mortos de sede, mas alguma coisa nos impede, porque nós não estamos saltando para dentro. Alguma coisa nos segura. O que é? É uma espécie de medo, porque a margem é conhecida, é fam

Carnaval: da origem à nostalgia que não veremos jamais! - Parte 2

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A tradição de um Carnaval é manifestada todos os anos das mesmas formas. Pessoas nas ruas, nos clubes e espaços destinados aos festejos que se complementam com adereços e novos hits. O que diferencia,às vezes, o Carnaval é patrocínio. A festa do povo e para o povo é revertida em negócio. O marketing cultural tem seus atrativos também... E nos contentamos com a mesma festa através das troças,blocos, avatás, bailes de máscaras e Sambódromos. Na TV,o festival de bundas e bandas. Na música, tudo e o nada nas letras fazem o povo saltar do 'chão'. E 'pisa o pé no chão' também. E o frevo ainda vive,ainda bem... Persisto ainda no "Abre alas" da Chiquinha Gonzaga (1899): "Ó abre alas que eu quero passar Ó abre alas que eu quero passar. Eu sou da lira não posso negar Eu sou da lira não posso negar. Ó abre alas que eu quero passar Ó abre alas que eu quero passar. Rosa de ouro é que vai ganhar". E "A Jardineira", de Benedito Lacerda

Carnaval: da origem à nostalgia que não veremos jamais!

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De origem grega, o Carnaval surgiu como agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e colheitas. Depois, tantos gregos quanto romanos,inseriram bebidas e orgias ficando a festa inaceitável,posteriormente aos olhos da Igreja. No geral, era uma festa que cultuava a alegria e conquistas. Posteriormente,muito posteriormente a Igreja acatou o festejo carnavalesco aos seus moldes, deixando os populares espantados por ver o Carnval através de cultos oficiais,distanciando dos 'atos pecaminosos' de outrora... Durante a Idade Média, lá estava o Carnaval com pessoas fantasiadas e com máscaras. Imagino a beleza da festa!... Imagino uma Veneza bonita de ser ver. Ver para crer que valia a pena. No Brasil, a festa só chega no século XVIII, mas somente a partir do século XIX que surgem os blocos carnvalescos com enfeites de carros,adereços e pessoas fantasiadas mais ou menos como hoje em dia. Por volta de 1840,os bailes popularizam as músicas de Carnaval. No final deste século